segunda-feira, 15 de agosto de 2011

REVISTA VEJA: "PROJETO NOTA E"

A REVISTA VEJA desta semana (edição nº. 2.230) traz uma reportagem (“PROJETO NOTA E”) sobre o exame exigido aos bacharéis em direito para o exercício da advocacia, o tão temido e discutido exame da OAB. Em oportuno comentário, o repórter LUIZ GUILHERME BARUCHO enfatiza: “... advogados são guardiões de valores fundamentais, como as liberdades individuais, o direito a propriedade e a presunção de inocência. Se os guardiões são fracos, a democracia também se enfraquece”. Aqui mesmo no blog, a propósito, já nos manifestamos sobre esse assunto quando da publicação do ensaio “CURSOS DE DIREITO: UMA VERDADE QUE TAMBÉM PRECISA SER DITA”. Mas afinal, você é contra ou a favor do exame de ordem? Responda esta pergunta votando na enquete ao lado e veja o resultado no Programa “ENTREVISTA COM MOREIRA SERRA, exibido aos domingos na TV Cidade (RECORD)”.

4 comentários:

jeova disse...

Quanto ao exame da Ordem. Até entendo a preocupação de ter na sociedade advogados preparados para assumirem de fato o papel de guardiões da moral, em defesa de uma sociedade cercadas de direitos e desprotegidas dos próprios, onde são mais vitimas do que protegidos e, como o nobre cita “são guardiões de valores fundamentais, como as liberdades individuais, o direito a propriedade e a presunção de inocência”. Eu entendo que apesar da preocupação de se formar bons guardiões são necessário ver dentre esses valores os valores morais do ser humano entendo ser fundamental para que os demais sejam cumpridos e ainda, se faz necessário aprimorar certos guardiões que já atuam no mercado. Tenho lido cada coisa de guardiões desses valores que tanto se primam, que chega ser vergonhosa.
Mas a minha opinião para esse impasse se extingue ou não o exame é simples. Entendo que o acadêmico ao chegar no 5º período já devia estar estagiando, ocorre que se esbarra em alguns entraves, eu particularmente, procurei estagiar, mas nos 3 escritório que tentei virei garoto de recado aquilo que ninguém queria fazer eu fazia, mas sem oportunidade de desenvolver o que aprendia na faculdade e quando se fazia uma pergunta os nobres dizia pergunte aos teus professores na faculdade. Outro ponto que considero é que o acadêmico ao terminar o curso deveria receber o registro da OAB e sua carteirinha como bacharel em direito, uma carteira provisória por um período de 1 a 2 anos e se instalar em um escritório no qual deveria ser avaliado a cada seis meses decorrido o prazo o escritório fazia suas observações enviava a OAB se o bacharel seria ou não merecedor da carteira definitiva.
O que eu tenho percebido é que tem muito jovens bons, mas que não passam nos exames e vejo cada uma de advogados atuantes. Concluindo na realidade o problema de tudo isso e a concorrência entre si. Os advogados velhos têm medo dos novos e não é o exame que de define se você é bom ou não. O mercado é que vai dizer. Jeová

Waldy Ferreira disse...

Em países mais desenvolvidos acontece assim, caro Jeová. Para poder advogar, o bacharel, depois de uma prova escrita, passa por um estágio e, ao final, é "testado" em um júri. Abraços e obrigado pelo comentário!

Marina Lopes disse...

Exame da Ordem é preciso!!!

Waldy Ferreira disse...

Fico muito feliz com seu comentário, Marina. Obrigado pela visita!